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sábado, 29 de setembro de 2012

Reflexões...



Sabadão, um frio tremendo aqui, já estudei bastante e agora fui fazer umas visitinhas
pelos blogs que eu sigo. Hoje não foi um dia muito bom pra mim, então me ajudou muito
ler o post da Rachel, do Cottage Regressiva. Ela fala sobre o cuidado consigo mesmo.
Fiquei pensando quanto tempo eu levei, me preocupando em agradar  aos outros, 
me deixando de lado. 
Agradava tanto que usavam e abusavam de mim. Quando a ficha caiu e isso veio depois de
um "fora" de uma professora no primeiro período de faculdade, comecei a olhar as pessoas de um outra forma. Saiu de cena aquela que vivia para os outros e entrei eu em primeiro lugar. 
Demorou, mas entendi que não adianta fazer pelos outros se não fizer por mim, até porque se eu estiver em primeiro lugar tenho direito à escolha, ajudar aos outros jamais será uma obrigação. Muitas pessoas se afastaram depois que eu deixei de carregá-los nas costas.
Hoje percebi o quanto eu mudei. Hoje eu sei que consigo lidar com a falta e se for isso que o outro quer...paciência, dias melhores virão. 



Agora, falando de emagrecimento: 
Ontem sai com a família e fomos a um barzinho que eu adoro.
Como estava muito frio, preferi tomar um caldinho. Escolhi o de feijão mexicano (feijão, carne moída, calabresa, azeitonas e pimenta que eu gosto muito).
Em outras épocas eu tomava a cumbuquinha toda e ainda comia o do marido, além de dividirmos 2 ou mais garrafas de cerveja.
Ontem, não consegui terminar a cumbuquinha, ficou faltando a metade e fiquei bem longe da cerveja. Não tomei nada.
Não fiquei empanturrada e nem me senti mal. Vou continuar firme nessa "aproximação com a comida de fora de casa" até porque não posso deixar minha filha e marido em casa por minha causa. Tenho que me adaptar e manter a R.A. mesmo na rua.

Amanhã é domingão e semana que vem aniversário do marido. Acabei de encomendar umas pizzas para receber uns amigos em casa. Pretendo ficar longe delas. 

Será uma prova de fogo.

Lindo final de semana pra todo mundo que passar por aqui!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estava lendo algumas coisas na internet e a questão do glúten me interessou bastante. Li que o glúten faz muito mal para as pessoas que são celíacas, mas uma boa parcela da população
tem sensibilidade ao glúten. Conversei com uma nutricionista hoje e ela me disse que essa
questão é verdade, embora alguns ainda acreditem que não. Ela me disse que algumas pessoas se sentem sempre inchadas, sem ânimo e com vários problemas de alergias que nunca melhoram.
Essas pessoas podem ser mais sensíveis ao glúten que está fortemente presente na alimentação do brasileiro, pois está em todas as farinhas de trigo, inclusive nas integrais. Outro fator é o intestino preguiçoso ou parado mesmo (esse é o meu). Comentei com ela que, mesmo comendo muitas verduras, legumes e 
frutas com casca, tomando 2 litros de água e fazendo exercício, meu intestino só funciona à base de remedinhos. Ela disse que eu poderia fazer um teste pra saber se tinha ou não sensibilidade.

É algo bem simples. 
Retirar completamente da alimentação o Glúten, ou seja, pão, torradas e tudo mais que envolva trigo, cevada, malte e algumas aveias. Não achei complicado o teste, pois pesquisando vi que existe pão sem glúten à venda (caro à beça, em torno 11,00 o pacote pequeno) e também várias receitas
bem fáceis pra fazer em casa. Fiquei preocupada com a falta de carboidrato já que eu comia 1 fatia de pão 
de manhã, mas a nutri me explicou que as frutas também tem carboidratos e são até mais facilmente digeríveis. Não mexi em nada no almoço e no jantar troquei o pão pelo omelete (sugestão da Luana que eu gostei bastante). Alterei mesmo só o café da manhã que ontem foi:

1 fatia de queijo minas
1 fatia de blanquet de peru
Café com adoçante 
1 banana

Me senti muito bem e pelo menos aquela sensação de barriga cheia que eu sentia todas as manhãs não aconteceu. Hoje segui pela mesma linha, só troquei a banana pelo mamão.

São duas semanas sem glúten e se eu me sentir melhor pode ser que realmente exista uma sensibilidade. Pelo que li o glúten cria uma "cola" no intestino que dificulta a absorção de nutrientes e medicamentos. Tem vários sites na internet que falam à respeito. Acho interessante conversarmos com o médico e/ou nutricionista antes de qualquer coisa, mesmo que pesquisemos bastante sobre os assunto, afinal não é todo mundo que pode ficar sem a farinha branca.

Vou observar e ver como meu organismo reage. 
Depois conto tudo.



Nossa, estou meio louca de tanto estudar.
Preparar o TCC para novembro é uma luta e tanto!
Mas vamos animar porque está acabando.

Há 2 dias não como pão à noite.
Tenho me sentido muito bem, não durmo pesada.
Quarta tomei shake e ontem comi um omelete.
Obrigada pela dica meninas!

Tentarei tomar coragem pra me pesar amanhã.
Da última vez não fiquei muito feliz com a balança,
vamos ver se agora ela me deixa mais feliz.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012



Nossa, estou muito feliz com os comentários do blog.
Deliciosa essa troca de idéias, sugestões e toques de quem 
já trilhou e ainda trilha esse caminho de tirar do corpo o que
está em excesso.
Obrigada a todas, de verdade.


Agora, falando em R.A gostei das sugestões que recebi nos comentários.
Adoro pão, mas acho que comê-lo antes de dormir não tem me feito
muito bem, durmo me sentindo cheia, não acho legal. 
Eu não tenho costume de jantar, vou tentar trocar o pão
por um omelete em alguns dias que chegar tarde em casa e ver se me sinto melhor.
Não dá pra tirar o pão por completo, porque sei que vou sentir falta e como
quero mudar meus hábitos pra sempre, acredito que tenha que ser algo que eu 
possa continuar a fazer com prazer e não por restrição.

Tenho conseguido fazer exercícios, mas ainda não posso ir para 
a academia. Primeiro porque estou escrevendo meu TCC e estou sem tempo.
Segundo pela grana. Só quando acabar a faculdade é que vou conseguir 
pagar. Tenho feito assim: pedalo por 1 hora, intercalando pedaladas rápidas e
o peso da bike.
Alguém aí faz esse tipo de exercício? 
Funciona bem como exercício aeróbico?






terça-feira, 25 de setembro de 2012


Segunda e Terça são dias puxados. 
Acordo às 6 e só volto para casa às 23 horas.
Passo o dia no trabalho e à noite vou para a faculdade.
Tenho conseguido me controlar bem, mesmo ficando sentada na
praça de alimentação. Ontem, só comi uma barrinha de cereais
e tomei café com leite.

Fiquei feliz comigo por isso.
À noite, 23 horas comi 2 fatias de pão integral light com queijo branco.

Queria encontrar uma maneira de não comer pão ou torrada à noite.
Já tentei as saladas, mas sinto fome rapidinho depois.
Será que comer pão à noite prejudica a R.A.?


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Puxa, fiz tudo direitinho, me esforcei à beça, suei como louca em cima da bicicleta 
e quando vou me pesar 200 gramas a menos. Tranquei o blog e pensei em desistir. 

Mesmo querendo pular fora e deixar minhas gorduras em paz, não saí da dieta.
Tava muito "p" da vida e só tomei um cálice de Cinzano com laranja, vermute que eu adoro.
Fiquei pensando no que eu tinha errado, no que eu fiz para não ver o
ponteiro descendo. É estranho pois minhas roupas estão mais largas e
mudei até o buraco do cinto. Mas a droga do ponteiro lá, colado.

Depois de muito correr atrás de explicações comecei a pensar e me lembrei
que tenho hipotireoidismo. Fiz as contas das calorias das coisas que eu comi na 
semana e descobri que giravam em torno de 900 calorias/dia. 
Comecei a pesquisar e vi que não posso comer só isso, porque senão meu 
metabolismo que já é lento, para!
Deve ser isso o que aconteceu. Decidi por conta própria incluir 2 frutas no cardápio
uma no lanche da manhã e outra no lanche da tarde e melhorar meu café da manhã
com algum cereal ou fruta. Enfim fazer uma dieta de 1200 calorias, já que gasto 2300/dia.

Fiz isso hoje, mas comi uma droga de carne moída  no almoço que me deixou 
a tarde toda com dor no estômago e aquela sensação de que comi um elefante.
Não sei se comi demais ou se a sem vergonha me fez mal mesmo. De qualquer
forma, fui além do que meu corpo pedia no almoço e já
entendi que me sinto mal quando continuo comendo quando estou satisfeita. 
Viu no que deu? Fui deixar o corpo falar, agora ele
fica ranzinza e reclamão quando eu não o escuto, rs.

Vou continuar firme e ver no que dá.
Estou chateada, mas não vou desistir. Não engordei de um dia
para o outro e estou assim há muito tempo. Então não é de um
dia para o outro que tudo se resolverá.
Paciência!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Chegou a Sexta-feira!
Amanhã é dia de me pesar. Optei por fazer isso uma vez por semana, porque fico meio estressada quando
não vejo bons resultados.
Tenho feito tudo direitinho e já estou em acostumando a comer só quando tenho fome. Coloquei na minha cabeça que não sou proibida de comer nada, mas preciso pensar antes de abrir a boca.
Nada de jogar lixo pra dentro.
Li em um dos livros da Geneen que a compulsão não tem nada a ver com a comida.
Acredito que não tem mesmo. Tem a ver com sentimentos.
A comida, a droga, o tabaco, bebida tem a ver com uma falta que a gente precisa preencher.
É atrás dessa causa que temos que ir.Comer demais é a consequência que meu corpo e mente encontraram pra conseguir lidar com essa falta. Minha busca é a de descobrir o que é a comida pra mim. Tenho feito boas descobertas e elas têm me aberto outros horizontes.

Tenho pensado o quanto eu esqueci de me ouvir nos últimos anos. Evitava passar tempo sozinha pra não precisar falar comigo e tomar consciência do que realmente eu queria. Vivi esses últimos 6 anos ligada no piloto automático. Agora estou com o volante nas mãos e só eu tenho o poder sobre mim. Não sou mais criança, então não há razões para eu pensar como uma. (Meu marido ficaria orgulhoso se lesse isso, rs). Não há razões para eu deixar o que aconteceu, quando eu nem me entendia por gente, interferir na minha vida adulta. Muita coisa já mudou. Sou mãe, esposa, termino meu sonho de ser psicóloga esse ano. Não dá pra ficar amarrada nos acontecimentos de criança. É hora de olhar pra trás com olhos de adulta.

Fim de semana chegando, dia de happy hour e eu vou dar o máximo de mim pra acabar com a compulsão às sextas-feiras. Não quero beber, pelo menos não por um tempo. Meu corpo não está pedindo. 


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A história de uma gordinha, quase ex.

Estava passeando pelos blogs que sigo e comecei a pensar
no tanto que eu lutei para entender que estava na hora de começar.

Lembro que há 1 ano atrás, mais ou menos, decidi fazer dieta.
Comecei pela do chá verde, mas dieta pra mim é complicado.
Meu humor vai para as cucuias, aumenta ainda mais a minha fome
e me deixa mais ansiosa ainda. Só pra variar, desisti no primeiro mês. 
Nem sei se perdi algum peso.

Aí me entreguei. Decidi que assumiria minha "gordice" e enfrentaria o
mundo dizendo: - Sim, sou gorda, e daí?
Comprei roupas novas, todas em tamanho GG, paguei uma grana
alta (todo mundo sabe que roupa plus size da moda é bem mais cara).
Comecei a me vestir melhor e me sentir bem com isso, mesmo
naquele corpo grande, tamanho 46,48.

Durante 1 ano eu segui esse pensamento e só tenho que agradecer a 
alguns blogs de moda plus size que encontrei na blogosfera. Eles me
ajudaram a me sentir bonita, bem arrumada. Muita coisa mudou na 
minha vida desde então. Tive coragem pra sair de um emprego estagnado há 12 anos e
que me fazia imensamente infeliz. Comecei a me esforçar mais na faculdade,
fui selecionada para uma pesquisa que será importante para o meu currículo.
Hoje, olhando para trás vi que conquistei muita coisa com a minha
mudança de atitude. Meu marido fala que só eu não percebia que tinha mudado,
 nada mais era igual. Estava pela primeira vez me sentindo segura.
Comecei a perceber então que estava me cuidando mais, sendo elogiada
mesmo com roupinhas GG. Alguma coisa estava mudando dentro de mim.

Foi aí que comecei a pensar. Como eu gostaria de ser?
Eu não quero ser magra, mas sei que preciso sair do grau de Obesidade I no IMC, 
não preciso pesar 55 quilos, mas se estivesse com 70,68 seria muito bom.
Meus exames estão ótimos, mas meus joelhos doem, minha coluna dói.
Meu corpo reclama desse peso extra e acho que é a hora de fazer alguma coisa.

Os livros da Geneen Roth fizeram sentido pra mim. 
Eu tenho fome de que?
Estou buscando essas causas e aprendendo a me ouvir.
Tenho controlado minha fome e meus ataques à comida.
Eu comia e só depois do 4º ou 5º pedaço é que me dava conta.

Essa mudança e esse novo olhar para a vida e para meu 
corpo têm me feito bem...ao coração e a mente.




Já entendi que R.A é um dia de cada vez. 
Ontem deixei os sentimentos atrapalharem um pouco,
não fiz nada de errado, mas comi pela fome emocional.
Ainda bem que deu tempo de sair fora da "burrada".
Comi por estar nervosa e no segundo pedaço de maçã,
acordei. Depois à noite, não estava com fome mas precisava
de algo doce. Comi uns 5 pedacinhos de melão que estavam beeem
docinhos e resolveu. Minha preocupação é atacar coisas engordativas nessas 
horas. Tô meio nervosa, TCC pra entregar, muito calor e problemas na família.
Preciso segurar a onda.

Hoje caminhei um pouco de manhã. Como fui de ônibus, saí 2 pontos antes e 
andei. Foi bom pra pensar. Ontem minha bike ergométrica chegou
e vou começar os exercícios. Acho que isso vai me animar.

Não falei ainda sobre exercícios.
A grana está apertada pra pagar uma academia, que aqui na minha cidade é bem caro (pelo menos eu
acho caro 100,00 por mês). Caminhar é complicado, aqui é meio perigoso à noite e eu 
trabalho de 7 às 18, depois vou pra aula nas segundas e terças. Só caminho fim de semana e isso não adianta. Por isso comprei a bike. Chego em casa e pedalo por 1 hora de quarta a sexta e também aos sábados e domingos. Enfim vou deixar meu sedentarismo de lado.



Foto retirada da Internet

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mudando de estratégia para vencer


Estou lendo o segundo livro da autora Geneen Roth. 
Aquilo que ela escreveu em seus livros Mulheres, Comida e Deus e Liberte-se da fome emocional tem feito sentido pra mim. Nunca aprendi a reconhecer meu corpo e menos ainda a confiar nele.

Decidi que não faria mais dietas, já fiz todas e o máximo que consegui foi recuperar rapidinho tudo
que perdi a duras penas.
Comecei a entender que eu acabava com a consequência (comer) mais a causa continuava latente,
esperando meu primeiro deslize para dizer pra mim "Eu ainda estou aqui".
Nos livros que li aprendi bem isso. Se eu não escuto meu corpo e sigo só com os meus desejos,
fica complicado de segurar. Diferenciar fome emocional da fome física fez total sentido e eu penso que essa seja a chave para um emagrecimento de verdade, sem volta.

Desde sábado tenho conseguido manter as regras principais do livro.
Espero a fome física aparecer (como ainda não reconheço bem meu corpo falando, normalmente tomo água e espero 10 minutos pra ter certeza de que é fome mesmo).
Como devagar, mastigando muito. Nos dois primeiros dias, contava trinta mastigadas.
Comendo devagar, consigo perceber quando estou ficando cheia, aí paro e espero pra sentir se quero comer mais. Normalmente paro por aí.
Sempre comi à frente do computador ou da TV. Agora me sento e como sem nada que interfira,
assim consigo perceber os sinais do meu corpo. 
Aprendi a tomar água, ando com minha garrafinha para todos os lados.
Fazendo isso, estou conseguindo seguir 3 refeições diárias e quando vou pra faculdade
faço uma quarta, normalmente fruta.

Não tenho sentido vontade de comer doces ou besteiras. Estou escolhendo coisas mais saudáveis e
não me obrigando a comer. Sei que a comida vai estar disponível pra quando eu quiser, não preciso engolir tudo em um momento. Sei também que posso comer doces e besteiras quando eu quiser, desde que esteja com fome de verdade.

É bom redescobrir os prazeres de comer bem e ficar saudável. É muito bom não me sentir estufada depois de ter comido com o "olho" ou com o "coração".
Não importa quanto tempo demore para eliminar os 18 quilos que preciso.
Sei que esse dia vai chegar,  eu estarei com saúde e será pra sempre.


sábado, 15 de setembro de 2012


Li esse livro no final de semana, vi a indicação dele na internet, em alguns blogs.
Aliás, não li.  Devorei o livro.

Aprendi grandes lições que quero levar para minha vida.
Vou digerir tudo que li e depois faço um post especial pra guardar
tudo que achei importante.

E...

Continuando o post anterior...

Na domingo à noite, pensei em desistir de tudo.
Aí resolvi me pesar. Não sei se havia perdido peso com a dieta
certinha da segunda a quinta. Mas o fato é que a balança, mesmo
depois da jacada do fim de semana ainda marcava os 86.

Que alívio!
Decidi então que começaria do zero novamente, mas de 
um jeito diferente. Ia me reeducar, não mais fazer dieta.
Caí de boca em alguns blogs sobre emagrecimento, li
vários casos de pessoas que conseguiram e me animei.
Encontrei num blog uma calculadora de pontos e achei
que era uma boa forma de me reorganizar e aprender
a comer. Tudo lindo, perfeito...mas o fim de semana
estava chegando.
E aí, como seria ?
Conseguiria me controlar?

Tudo isso aconteceu na última semana. 
Ontem, sexta feira, saí com minha família e me mantive dentro
do meu limite. Troquei a cerveja pela limonada, mas comi tudo que 
estava na mesa, só que de uma forma civilizada, com controle.
Fiquei muito feliz e de quebra percebi que o termômetro
para a comelança daqui de casa sou eu. 
Marido e filha também comeram menos. 
Sobrou comida na mesa, coisa que quase nunca acontecia.

Sábado de manhã, não resisti...Me pesei. 84 quilos!
Nossa, que felicidade.

O dia em que a ficha caiu...

Tem coisas na vida da gente que parecem acontecer como mágica.
Só que depois do encantamento, no meu caso, veio o trabalho duro.

Na última semana de agosto, decidi que perderia peso. 
Tenho uma viagem marcada para novembro para um lugar de praia
e como as fotos de maiô e biquíni da minha última viagem que fiz me 
assustaram (estava literalmente redonda, sem cintura), decidi que perderia 
10 quilos até lá.

Detalhe: Balança marcava 86 quilos.

Foi assim, simples. Corri para o mercado e entupi minha geladeira e
dispensa de frutas, legumes, verduras, pão integral, iogurte e outras 
coisinhas light. Até aí tudo bem, segui direitinho a dieta de segunda a quinta, 
comendo muita salada e tentando me segurar.
Sexta feira chegou e com ela chegaram dois amigos que passariam o
fim de semana na minha casa. 
Aqui em casa, temos como hábito fazer um happy hour na sexta com pizza,
pastinhas, tortas, cerveja e outras bebidas e comidinhas.
Advinha onde foi parar minha dieta?
Comi horrores, sem pensar no que estava fazendo. Não consegui parar 
(acho que nem pensei no STOP).
Foi tudo por água abaixo e eu no domingo à noite
aborrecida da vida depois da minha escorregada compulsiva.

Comecei então a questionar o que me fazia comer sem pensar no 
que comia. Claro que não era fome. 
Fui à caça pra descobrir.
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